segunda-feira, janeiro 23, 2006

Hoje junto-me ao rebanho, e seguindo a tendência lógica da blogosfera vou dissertar sobre as eleições. Não que considere muito legitimo da minha parte, pois recuso-me, voluntária e conscientemente, a exercer do meu direito/dever constitucionalmente defenido de votar. Muitos podem considerar a minha postura como uma forma de anticidadania: talvez, mas em verdade olho com muito cepticismo para as supostas divisões entre grupos politicos, não me sinto verdadeiramente representado por nenhum, e não gosto de me ver como instrumento manipulado por argumentações, retóricas ou demagogias nulas de concretização eficaz.

Fiquei contente com a eleição do próximo presidente. Considero que Cavaco, ao lado de Jerónimo, é um dos poucos políticos de caracter genuíno, ou seja, de quem realmente se sabe o que pensa e o que quer, não estando mascarado por ideologias ou interesses partidários imediatos. Não vejo grande vantagem de portugal ter um presidente, mas já que a isso somos obrigados, então que este goste de pastelinhos de belém.

Os restantes (alegre, soares, louçã) não passam de burgueses mimados que, abrigados com uma capa de esquerda, manipulam ideiais de bem estar social para o seu próprio interesse e curriculum.

Do outro nem vou escrever...

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