quarta-feira, abril 29, 2009

Onde estão os pedaços de mim que não guardei?
Onde se encontram os meus fragmentos de vida que decidi não registar?
Espalhados num mundo onde nem eu nem tu, meu amigo, os conseguimos encontrar.

Que memória guarda as complexidades que já sonhei?
Onde escondi o livro de apontamentos na hora de acordar?
Nem eu sei, nem tu sabes amigo, e a esta hora só podemos imaginar.

quarta-feira, abril 22, 2009

Expande e cresce, investiga minuciosamente o pormenor, indaga quem por ti passa pela resposta que necessitas, sente o tempo que por ti passa com a sua carga e é a ti que deixa mais carregado.

És o testemunho das vidas que te rodeiam, centro de confluência das atenções devidas e indevidas que com dúvidas e arrogâncias te julgam para te diminuírem, em que ignóbeis te marginalizam onde indigentes idolatram, onde procuras a justificação de um sentido ligado e consistente de uma realidade sobre-humana. No labirinto não encontrar a saída é sinal de a porta ser o caminho emparedado que percorres, mesmo que a saída seja escura, obscurecida por esquinas recondidas recheadas com inimigos macabros.