quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Nos dias em que a família está longe os amigos são a nossa família.

É sempre bom saber o que fazem, e nos podermos alegrar com os seus feitos e sucessos.

Grande Fudolfo Provasdadas, continua a rolar pelo mundo ;)

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Enquanto a noite caía, passo a passo, de mãos dadas, caminhavam para o topo da colina. O grupo em seu redor dissertava acerca de banalidades e questões triviais. Eles não. Mantinham-se calados, abstraídos, dedicados. Não trocavam palavras, nem olhares, nem beijos, somente as mãos e uma suave paixão.

No topo da colina todos se sentaram com as primeiras estrelas sarapintando o céu. Todos esperavam o momento em que a lua seria beijada pela terra, numa penumbra secular. Eles esperavam por um beijo cúmplice do momento favorecido pela noite. A roda estava alegra: via-se a ponte, o rio, um pirilampo que passava de mão em mão. Ele segurou-o entre os dedos, levou-o à boca, inspirou fumo, amor e resina. Ela sentada em lótus, fez das pernas sua almofada, enquanto ternamente lhe acariciava os cabelos. Pausadamente, por três vezes desgostou o cânhamo do cigarro, fazendo pausas entre inspiração, aproveitando para beijar as mãos frias que o afagavam. Elevou o cigarro e ofereceu-o, "queres?", perguntou. "Não assim, não quero fumar! apenas quero o fumo." respondeu-lhe a voz doce. Ele sorriu, ela respondeu ao sorriso cúmplice. Ele levou novamente o cigarro à boca, aspirou o fumo, encheu os pulmões e passou o cigarro a quem estava ao seu lado. Os olhos encontrara-se, ele elevou a cabeça e os lábios simularam um assobio. Ela imitou-o, e aproximou a cabeça. Ele colocando-lhe as suas mãos no pescoço, puxou-a para si, para que lenta e continuamente, uma nuvem de fumo branco ligasse as duas bocas. A distância entre os lábios gradualmente se tornou mais curta, e antes que a corrente de fumo se acabasse, já as duas bocas partilhavam afectos.

Na roda o silencio instalou-se quando a penumbra começou a invadir a lua. No escuro, só as estrelas e os pirilampos brilhavam.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007



Y saco un papelillo, me preparo un cigarrillo
y una china pal canuto de hachís ¡HACHÍs!
Saca ya la china, "tron", ¡Venga ya esa china, "tron"
quémame la china "tron", ¡NO HAY CHINAS!

Saco un papelillo...
No hay chinas, no hay chinas hoy.
No hay chinas, no hay chinas hoy.

Saco un papelillo...
No hay chinas, no hay chinas hoy.
No hay chinas, no hay chinas hoy.

Legalegalización ¡CANNABIS!,
de calidad y barato
Legalegalización ¡CANNABIS!,
basta de prohibición.

Ni en Chueca, en La Latina, no hay en Tirso de Molina
ni en Vallekas ni siquiera en Chamberí ¡HACHÍS!
Yo quiero una china "tron", dame esa china "tron"
saca ya la china "tron" ¡NO HAY CHINA!

Sin cortarme un pelo, yo quiero mi caramelo
voy corriendo buscando ami amigo Alí ¡ALÍ!
Pásame una china "tron", yo quiero una china "tron"
una posturita "tron"
"No chinas, no chinas hoy"
¡NO CHINAS, NO CHINAS HOY!

Legalegalización...

¡CANNABIS, CANNABIS, CANNABIS!
Legalegalización
Yo te quiero Marihuana...

¡LEGALIZA, LEGALIZA!, ¡LE-GA-LI-ZA-CIÓN!
¡Basta ya de hipocresía!, ¡LE-GA-LI-ZA-CIÓN!
¡LE-GA-LI-ZA-CIÓN

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Enrolado na bruma libertas as tuas cores ao vento. Sabes que queres experimentar as sensações que aos outros fazem chilrear abertamente. Sentes vontades de te expandir num mundo que te negas, pelo medo petrificante que a imensidão te oferece.


quinta-feira, fevereiro 08, 2007



esta voz fala o que eu penso...