Caso me perguntem por onde tenho andado não saberei responder precisamente.

Março fugiu-me simplesmente, não consegui compreender quem explorou a minha ausência, que demónio ou anjo se apoderou do meu corpo enquanto eu permaneci num limbo existencial.

Encontraste-me durante esses dias?

A cidade de Dublin é relativamente pequena, e possibilita que se percorra a zona histórica a pé. Ao fim de umas horas os pés ressentem-se bastante do turismo, mas é nessa altura, mais ao fim da tarde, que se recuperam as energias com uns belos tragos de Guiness, ou uma outra cerveja alcoólica. A meio corre um rio pequeno, que de certo modo recordou o rio Liz em Tomar, pois está entalhadado no meio da cidade, e rodeado de pubs e pontos de atracção.

Durante os dias que permanecemos na cidade visitamos o museu guiness, os arredores (de comboio), o edifício da antiga guarnição militar, transformado em museu da cidade e os típicos bares irlandeses. O momento alto da nossa visita ocorreu na segunda noite, quando fomos presentados com musica céltica ao vivo, em que a plateia éramos somente nós!

Carissimos leitores permitam-me apresentar-vos a SWAT Squad: uma brigada de intervenção de âmbito internacional empenhada em embrenhar os camones nas alucinações lusitanas colectivas.

A primeira missão foi Dublin, cidade pequena mas acolhedora, dividida ao meio por um rio que parece uma mija do Tejo, onde 10% da população é polaca. Saímos de avião numa quinta feira e conseguimos regressar no domingo seguinte sem que autoridades, álcool ou diversão nos tivesse retido por mais tempo do que aquele que dispúnhamos.

Fomos acolhidos no meio de mil simpatias pelo excelentíssimo couchsurfer embaixador da Irlanda Sr Rory, que amavelmente cedeu parte do seu soalho e utilidades associadas sem pedir retorno financeiro. A condição única era para partilhar-mos a sala com um simpatiquíssimo Judeu e um australiano aventureiro.