terça-feira, maio 16, 2006

Abraçando a cadeira da loucura eu tomo o meu lugar. No leme sei que me irei perder, mas confio que mesmo quando enfrentar a noite sem estrelas, quando enfrentar a tempestade e o frio não tremerei.

Procuro os fios da realidade, tateio-os e perscruto o vazio procurando descobrir onde se encontra o seu inicio e onde se encontra a sua terminação. Não me importo, pois consigo mesmo no escuro consigo tecê-los, dobré-los, manipula-los, enrola-los no meu corpo, fazer com eles a minha coberta.

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