sexta-feira, março 17, 2006

Como um tapete que foge debaixo dos nossos pés, desiquilibrando-nos e derrubando-nos no chão, assim o meu tempo me fugiu. Não esperava, e já não nem me lembrava como era esta sensação, e por isso estou num estado de semi-confusão. De repente, onde havia um excesso de disponibilidade surgiu um enorme vacuo, sugando energias e alegrias.

Como um tapete que foge debaixo dos nossos pés, desiquilibrando-nos e derrubando-nos no chão, assim o meu coração me fugiu. Não esperava, e já não nem me lembrava como era esta sensação, e por isso estou num estado de semi-confusão. De repente, sem de modo algum estar preparado, encontro-me num vortice de emoções.

Agarro-os, seguro-os, puxo-os de volta, obrigo-os a voltar a mim, senão ao meu controlo pelo menos à aceitação do rumo que querem tomar. Como duas capas, neles me embrulho... Não os consigo prender, e por isso deixo-me arrastar pela sua magia, preparo um sorriso, e aprendo a apreciar a viagem.

3 comentários:

Anónimo disse...

Como eu te tenho dito, enquanto procuras o destino, vai apreciando a paisagem, aproveitando a viagem ;)

Anónimo disse...

By the way, este poema parece uma descrição de um acto sexual... da ansiedade e expectativa, à consumação e partida... (enjoy the silence)

p1ngger disse...

u make me feel so dirty... :S