terça-feira, outubro 31, 2006

Por duas vezes tentei escrever... E nas duas o computador foi "abaixo".

De certa forma foi bom, pois repensei no significado das imagens vejo, mesmo de olhos abertos, e compreendo o medo e o receio que envolvem os meus pensamentos.

Penso sempre não voltarei a amar ninguém, que o meu coração se encerrou para o mundo, e dedicado apenas a Deus, aos seus filhos darei apenas carinho. Mas Deus é maior que eu, a sua vontade maior que os meus receios, a sua exigência é sempre generosa com a paixão que me arrebata.

O que procuro numa cara metade não sei, pois não procuro companhia, aprendi a ser feliz com o pouco que tenho. Mas estando eu desprevenido, o Pai segreda ao meu coração o nome de alguém, e quando reparo, pimbas!, estou mais emaranhado que tartaruga em rede para atum! Suspiro e resmungo, amuo e perco a serenidade.

Então, de braços abertos, aceito o dom do bem-querer, e sofro o medo do repudio e o horror da rejeição. Na verdade sou um cobarde nas artes do amor, pois o medo da perda é superior à coragem de avançar... Quando de braços abertos Te acolho em oração, agradeço o bom sabor de ter alguém especial a quem se quer bem, mas quando os fecho e recolho sobre mim abraço o vazio amargo da ausência de quem gostaria tanto de abraçar...



Come sail your ships around me
And burn your bridges down
We make a little history, baby
Every time you come around

Come loose your dogs upon me
And let your hair hang down
You are a little mystery to me
Every time you come around

We talk about it all night long
We define our moral ground
But when I crawl into your arms
Everything comes tumbling down

Come sail your ships around me
And burn your bridges down
We make a little history, baby
Every time you come around

Your face has fallen sad now
For you know the time is nigh
When I must remove your wings
And you, you must try to fly

Come sail your ships around me
And burn your bridges down
We make a little history, baby
Every time you come around

Come loose your dogs upon me
And let your hair hang down
You are a little mystery to me
Every time you come around

1 comentário:

@ndrei@zul disse...

é curioso que sinto exactamente o mesmo que tu.. digo sempre q pa próxima ñ me deixo ir.. mas qd acontece a próxima é inevitável.. acho q Deus adora pregar-nos estas partidas (afinal nós temos a mania q podemos controlar td e somos auto-suficientes..), mas há sempre alguma coisa a reter.. às vezes canso-me, sabes?! de ainda ñ ser desta ou de estar paralisada pelo medo.. o que me faz lembrar uma história...
era uma vez uma viola que juntamente com um conjunto de outras violas iria tocar num grande concerto, mas chegada a véspera do grande concerto o músico surge e começa a afinar todas as violas, acontece que a nossa primeira viola não se queria sujeitar a ser afinada porque sabia que lhe iria doer um pouco mas o que acabou por acontecer foi que ao não participar desse pequeno sacrifício, não pode também depois participar da grande alegria do concerto pois não podia ser escolhida para tocar, faltava-lhe ter sido afinada...
no fundo, todos precisamos das nossas afinações para participar das grandes alegrias.. mas às vezes doi mais a ideia de ceder do q a afinação em si.. é disso q temos q nos lembrar...
obrigada pelos comments!
até um dia .. numa oração qq ;)
baci