quinta-feira, outubro 25, 2007

Desço e subo a cidade, sem pressa nem vagar. Contemplo os edifícios centenários, os turistas alegres, os policias despreocupados. Já é novamente tempo de castanhas e batatas doces assadas, mas não parece ainda, pois o verão resiste e persiste em Lisboa.

O calor é demasiado, sinto-me a ferver. A coerência entre a realidade e a percepção é enorme. Sempre que fecho os olhos, tudo está lá, quando os abro vejo chamas e negritude. Vejo o grande clarão. Não se ouve nada.

Quase tudo desapareceu. Só ruínas e escombros sobraram...

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