não é todos os dias que se tem honras de guest star noutro blog, mas hoje foi um desses dias.
Só espero sobreviver à aventura...
segunda-feira, fevereiro 27, 2006
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
Bem, pelos vistos vai ser mais um dia de festa... Desta vez espero que não vejamos baratas, e que a mousse esteja à medida do nosso palato e exigência.
Como um bom amigo, ensinaste-me um monte de coisas, aprendeste outras, criamos uma cultura e uma contracultura, fazemos parte dos numeros e estatiscas de vários departamentos, encontramos aventuras vivemos experiências que de outro modo não seriam tão interessantes.
Lisboa mantem-se uma descoberta, e explorá-la continua a recompensar...
Como um bom amigo, ensinaste-me um monte de coisas, aprendeste outras, criamos uma cultura e uma contracultura, fazemos parte dos numeros e estatiscas de vários departamentos, encontramos aventuras vivemos experiências que de outro modo não seriam tão interessantes.
Lisboa mantem-se uma descoberta, e explorá-la continua a recompensar...
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
terça-feira, fevereiro 21, 2006
um teste do qual gostei do resultado
Sabe como curtir a vida, mas sem cometer exageros. É muito preocupado e se priva das coisas por excesso de cuidado. Gosta de desafios e fortes emoções.
Não se preocupa tanto com a beleza exterior e, sim, com a essência das coisas. Não consegue ficar sozinho. Gosta de estar sempre rodeado de amigos e da família. Encara a realidade de frente e procura manter pés no chão.É simples, realista e direto. Nada de rodeios ou frescuras.
Troca o dia pela noite. Adora festas e baladas. Até gosta de morar na cidade, mas não se dá bem com a correria, o trânsito e o stress. Sabe digerir e resolver sozinho seus problemas.
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
It__ starts__ with__
"tão pouco conheces...", atira, "julgas que o mundo foi forjado pela medida da tua presunção de simplicidade?"
Surpreendido congelo. No meio da rua transformo-me numa estátua de preconceitos ignorada pela turba.
All__ I__ know__
Sou sensível à beleza e à presença subtil da verdade nos gestos sinceros. E por isso facilmente cedo às rescaidas emocionais: onde reconheco a doçura aí entrego a minha docilidade: onde encontro uma rosa quero tomar parte no seu cheiro. Isso eu sei. E nisso a lua conhece-me melhor que eu.It's__ so__ unreal__
"Podes gostar de uma rosa, podes venerá-la além da tua compreensão, podes até oferecer-lhe a tua dedicação eterna, mas ela manter-se-á uma rosa, e na sua natureza será sempre uma flor. Nunca podes esperer que uma rosa seja mais que uma flor, pois então deixaria de ser uma rosa, e transformar-se-ia em algo que não uma rosa.", continuou a lua, perante o meu olhar estarrecido e perplexo, "As tuas desandanças lembram-me uma canção que os meteoritos entoam na sua divagação pelo universo. É uma estória de amor que abarca três seres um triângulo amoroso peculiar: uma rosa, um principe e uma ovelha. Todos se amam, mas cada um ama o outro de forma diferente, mas por muito que queiram não podem evoluir no seu amor, pois esse amor está preso a um equilíbrio delicado, que será irremediavelmente desfeito quando a mais pequena circunstância se modificar. Assim, pelo bem do seu amor, estão presos ao seu ritmo diário." Finalmente respiro, numa exalação profunda, libertando todo o ar que tinha dentro de mim, e respondo-lhe, inseguro se existia alguma inquirição insinuada, ou se aquelas palavras constituiam uma afirmação explicita e concreta: "não percebo..."Watch__ it__ go___
"Cada um tem a sua natureza, e uma beleza que lhe está intrinsecamente ligada. Lembra-te da estória do escorpião e da tartaruga... É o mesmo que acontece quando, por te deixares enfeitiçar por uma paisagem verdejante nela constrois a tua casa e o teu jardim: aparentemente conquistas a paisagem e toma-la para ti, mas a verdade é que ao conquista-la tu a perdes, pois destrois a pureza que te cativou. ", explica-me, com a dedicação das palavras serenas."Acho que compreendo!" Devolvo-lhe o sorriso, embrulhado-o numa desculpa: "A arrogância da simpatia foi porta da minha ignorância". Despeço-me da lua confiando-lhe com um beijo, pois sei que ainda esta noite ela o entregará discretamente a quem de direito.
I__ tried__ so__ hard___ And_ got_ so_ far__
But in the end__ It doesn't even mat__ter__
I__ had__ to__ fall___ to_ lose_ it_ all____
But in the end__ It doesn't even mat__ter__er_er_er__
But in the end__ It doesn't even mat__ter__
I__ had__ to__ fall___ to_ lose_ it_ all____
But in the end__ It doesn't even mat__ter__er_er_er__
sábado, fevereiro 11, 2006
Seguia-mos o caminho que leva ao lugar em k nos conhecemos, às vezes nos encontramos, e a nossa vida encontra sentido. Não sozinhos, salvo por alguns segundos, suficientes para me segredares um atropelo:"vou partir".
As palavras jorraram, belas e puras, da fonte de sinceridade. Mas encontraram-me desprevenido, e como uma muralha de água inundaram os meus sentimentos; por muito pouco não me afoguei, arrastado pelo desalento. Muitas vezes não é preciso saber nadar, basta saber boiar... No meio do torbilhão, sem ter pé nem boia onde me agarrar olhei os teus olhos, e serenei... A honestidade com que forjaste a tua verdade emergiu e encontrou-me, e dela fiz a balsa em que sigo, neste rio que de súbito surgiu, e que tão rápido se aproxima da foz...
As palavras jorraram, belas e puras, da fonte de sinceridade. Mas encontraram-me desprevenido, e como uma muralha de água inundaram os meus sentimentos; por muito pouco não me afoguei, arrastado pelo desalento. Muitas vezes não é preciso saber nadar, basta saber boiar... No meio do torbilhão, sem ter pé nem boia onde me agarrar olhei os teus olhos, e serenei... A honestidade com que forjaste a tua verdade emergiu e encontrou-me, e dela fiz a balsa em que sigo, neste rio que de súbito surgiu, e que tão rápido se aproxima da foz...
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Olhando para mim, a janela sentou-se à minha frente. A rua fez uma vénia e apresentou-se, dizendo que naquela noite seria a minha companheira. O relógio foi o meu confessor. O termómetro, discreto, sussurrava-me segredos.
A grande transparência de vidro permitia que o olhar frio da rua me encontrasse. Pela estrada molhada passeavam-se centenas de vidas, que ainda procuram chegar a lugar seguro. Os faróis cadentes cruzavam a noite, transportando-se em realidades paralelas para mim interditas. Nas minhas costas o tempo parava, e estórias sem idade flutuavam numa elipse intemporal, fundindo-se numa amálgama de trivialidades quase esquecidas. Pedaços de vidas dipersos encontravam pedaços de esperança perdidos, um complemento efémero no efusivo encontro. A minha companheira fielmente testemunhou a reconstrucção de puzzles até aí desconhecidos, colagens inocentes a partir de incoerências de memórias colectivas. Depois pintou-me quadros com milhares de cores que desconheço, sussurrou-me confidências e centenas de segredos que jamais conseguirei compreender, surpreendeu-me com novidades em noiticias que eu julgava já conhecer. Longe e distante, o que via pela transparência a mim relatava, adicionando pormenores e profundidades imperceptiveis para mim, pois eu observava demasiado perto.
O tempo ria-se, eu lhe contava o que tinha acabado de aprender, e conforme adicionava o toque da minha própria experiência. A sala enchia-se de doces e estranhos perfumes, enquanto que mil cores de mil arco-irís dançavam delicadamente em harmonia com as vozes daqueles que a janela reflectia. Em todo o tempo foi bom ouvinte, nunca se importando com o com a dimensão da verdade nas estórias em si, nunca ligando à falta, ou excesso, de dimensão das personagens que eu lhe descrevia, nem se importando com a inexistência de coerência narrativas entre situações paradoxalmente distintas e distorcidas, que ocasionalmente salpicava a minha narrativa. Quando às vezes eu parava de falar, e a rua se silenciava, a janela piscava o olho ao tempo, e então este, sorrindo simpático, lá disparava quanto tempo tinha passado desde a última vez em que tinha dito algo: cinco minutos; dez; dois; quase meia noite; já quarenta minutos; hora de ires embora, pois ainda outros terei de ouvir neste dia que subitamente começou. "Ainda antes que o sol assuste a noite, e a expulse para longe das colinas que tanto ama, muitas mais estórias terei de ouvir!"
Também o tempo me fintava, e quanto mais eu contava, menos contava, decrescendo degraus para valores de desconforto considerável. "Vem ter comigo. Eu e a rua a vós esperamos", brandavava constantemente, desafiando coragem e resistência, seguro no seu apelo que inevitavelmente seria respondido. De repente esvazou-se a janela, e esta entristeceu-se; o tempo, sempre sereno, segredou-me que era tempo; a rua abriu-se a nós, dedicou-se toda, de braços, mãos e dedos esticados, amante apaixonada sempre pronta a nos acolher dentro de si; e o tempo, sempre severo para o menos prevenidos, já havia tempo que pacientemente, minuto a minuto, grau a grau, passinho a passinho, nos aguardava.
As ultimas estórias encontrei-as sem o filtro da janela. Encontros rápidos. Estórias curtas. Tendo-se perdido o quorum, tornaram-se tão secretos que nem mesmo as nossas almas foram testemunhas.
Já fora, o namoro com a rua foi rápido. O tempo ciumento nos abraçou, e encaminhou-nos para casa, trazendo-nos de volta à nossa realidade.
A grande transparência de vidro permitia que o olhar frio da rua me encontrasse. Pela estrada molhada passeavam-se centenas de vidas, que ainda procuram chegar a lugar seguro. Os faróis cadentes cruzavam a noite, transportando-se em realidades paralelas para mim interditas. Nas minhas costas o tempo parava, e estórias sem idade flutuavam numa elipse intemporal, fundindo-se numa amálgama de trivialidades quase esquecidas. Pedaços de vidas dipersos encontravam pedaços de esperança perdidos, um complemento efémero no efusivo encontro. A minha companheira fielmente testemunhou a reconstrucção de puzzles até aí desconhecidos, colagens inocentes a partir de incoerências de memórias colectivas. Depois pintou-me quadros com milhares de cores que desconheço, sussurrou-me confidências e centenas de segredos que jamais conseguirei compreender, surpreendeu-me com novidades em noiticias que eu julgava já conhecer. Longe e distante, o que via pela transparência a mim relatava, adicionando pormenores e profundidades imperceptiveis para mim, pois eu observava demasiado perto.
O tempo ria-se, eu lhe contava o que tinha acabado de aprender, e conforme adicionava o toque da minha própria experiência. A sala enchia-se de doces e estranhos perfumes, enquanto que mil cores de mil arco-irís dançavam delicadamente em harmonia com as vozes daqueles que a janela reflectia. Em todo o tempo foi bom ouvinte, nunca se importando com o com a dimensão da verdade nas estórias em si, nunca ligando à falta, ou excesso, de dimensão das personagens que eu lhe descrevia, nem se importando com a inexistência de coerência narrativas entre situações paradoxalmente distintas e distorcidas, que ocasionalmente salpicava a minha narrativa. Quando às vezes eu parava de falar, e a rua se silenciava, a janela piscava o olho ao tempo, e então este, sorrindo simpático, lá disparava quanto tempo tinha passado desde a última vez em que tinha dito algo: cinco minutos; dez; dois; quase meia noite; já quarenta minutos; hora de ires embora, pois ainda outros terei de ouvir neste dia que subitamente começou. "Ainda antes que o sol assuste a noite, e a expulse para longe das colinas que tanto ama, muitas mais estórias terei de ouvir!"
Também o tempo me fintava, e quanto mais eu contava, menos contava, decrescendo degraus para valores de desconforto considerável. "Vem ter comigo. Eu e a rua a vós esperamos", brandavava constantemente, desafiando coragem e resistência, seguro no seu apelo que inevitavelmente seria respondido. De repente esvazou-se a janela, e esta entristeceu-se; o tempo, sempre sereno, segredou-me que era tempo; a rua abriu-se a nós, dedicou-se toda, de braços, mãos e dedos esticados, amante apaixonada sempre pronta a nos acolher dentro de si; e o tempo, sempre severo para o menos prevenidos, já havia tempo que pacientemente, minuto a minuto, grau a grau, passinho a passinho, nos aguardava.
As ultimas estórias encontrei-as sem o filtro da janela. Encontros rápidos. Estórias curtas. Tendo-se perdido o quorum, tornaram-se tão secretos que nem mesmo as nossas almas foram testemunhas.
Já fora, o namoro com a rua foi rápido. O tempo ciumento nos abraçou, e encaminhou-nos para casa, trazendo-nos de volta à nossa realidade.
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Tudo estava sossegado, tudo estava esquecido. Tudo estava perdido e arrumado no sotão da memória, bem guardado em cofres de madeira, protegido por cadeados de sete chaves. Eu havia serenado, esquecido a ansiedade que me causas, voltava a viver despreocupado, correndo feliz pelo mundo sem medo da queda ou da mágoa. Mas...
...com um sorriso, tudo regressa, com um olhar toda a defesa se desmorona, basta a tua presença para me sentir incrivelmente feliz, basta falares comigo que aquela simpatia especial regressa...
...com um sorriso, tudo regressa, com um olhar toda a defesa se desmorona, basta a tua presença para me sentir incrivelmente feliz, basta falares comigo que aquela simpatia especial regressa...
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